Encontro Regional de Educação

reúne cerca de 240 pessoas em Ilhabela

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Prefeitura de Ilhabela 01/08/2018

Encontro Regional de Educação reúne cerca de 240 pessoas em Ilhabela

Educadores da região do Vale do Paraíba e Litoral estiveram presentes

 

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Educação, e o Instituto Educação Cultura e Gestão (Inec), realizaram nesta terça-feira (31), no auditório do Paço Municipal, o “Encontro Regional de Educação”. O evento contou com a participação de 240 pessoas, que discutiram sobre as “Reformas educacionais, inovação e currículo: os Desafios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”.

O prefeito Márcio Tenório, participou da abertura dos trabalhos e falou aos presentes sobre as ações que a Administração tem desenvolvido a favor da educação do município. “A nossa meta é fazer com que nosso arquipélago seja reconhecido como ‘Ilhabela Educadora’, e para alcançarmos esse objetivo, contamos com a dedicação de todos os valorosos educadores de nossa cidade”, disse.  “Os investimentos não param. Fizemos a entrega inédita de kits de uniformes e material aos nossos alunos, capacitamos os profissionais da rede, ampliamos o quadro de auxiliares de primeira infância, por meio de concurso público, ampliamos, reformamos e readequamos escolas e creches, ampliamos também o programa de bolsa de estudos e transporte universitário, cumprimos com o compromisso de incentivar o ensino superior com a instalação do polo de ensino universitário e ainda investiremos muito mais na educação de nossa população”, frisou o prefeito.

Essa parceria com o Inec é inédita no Litoral Norte com debates e workshops, que possam contribuir na base para o desenvolvimento da educação na região. “A iniciativa do encontro partiu da secretária de Educação, Yeda Lopes. Ela participou conosco de uma capacitação e decidiu trazê-la e compartilhá-la com os educadores da região”, disse João Roberto de Souza, diretor do Inec (Instituto Educação Cultural e Gestão).

Para a secretária, o BNCC é uma importante ferramenta de norteamento para a construção dos currículos das escolas públicas e privadas. Ela explicou que esse documento vem de uma política de Estado e não de Governo Municipal e que a proposta de uma Base Curricular Comum está prevista desde a Constituição de 1988, sendo reforçada pelo LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e o PNE (Plano Nacional de Educação). “Este documento também serve para orientar a formação de professores, a produção de materiais didáticos e os sistemas de avaliação. O BNCC é um ponto de partida e não de chegada; para que seja efetivo é necessário que toda a sociedade se aproprie dele, incluindo as famílias, pois a transformação da educação é uma tarefa de todos, não apenas das escolas ou professores”, afirmou. “A Base tem um papel fundamental na formação integral do aluno-cidadão, na perspectiva de uma sociedade melhor, mais justa, solidária, democrática e inclusiva”, concluiu Yara.

O evento tem o apoio do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Instituto Singularidades, Fundação Lemann, que têm como palestrantes David Boyd, Anna Helena Altenfelder, Miguel Ângelo Thompson Rios e João Roberto de Souza. “São nomes de peso, que trarão aos trabalhos todo o seu conhecimento sobre educação, em uma troca de experiência muito rica e produtiva para todos os educadores” finalizou a secretária de Educação.

 

Base Nacional Comum Curricular

Prevista na Lei de Diretrizes e Bases (1996) e no Plano Nacional de Educação (2014), a BNCC é fruto de um amplo trabalho de debate e negociação com diferentes atores do campo educacional e com a sociedade brasileira. Desde 2015, o projeto conta com a participação de diversos especialistas em um processo de mobilização nacional liderado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e mais de 12 milhões de contribuições da sociedade civil, especialmente de educadores.

No final de 2017, o Conselho Nacional de Educação aprovou a norma brasileira que institui a Base Nacional Comum Curricular, e ela passa a ser referência obrigatória para a elaboração ou revisão das propostas curriculares das escolas públicas e privadas, tornando-se o principal parâmetro para os cursos de formação inicial e continuada de professores, para a elaboração de livros e materiais didáticos bem como para os sistemas de avaliação.

Realizar um processo de revisão ou elaboração curricular é complexo, pois demanda conhecimento técnico, disponibilidade da equipe, mobilização dos atores, mecanismos de monitoramento e investimento de recursos.

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